Primeiro ponto prévio: não sou homofóbico. Segundo ponto prévio: o primeiro foram dois pontos, logo não percebo porque não se chamam “pontos prévios” mas pronto, isto sou só eu a tentar fazer as coisas como devem ser.
Ora desabafando sobre homossexuais, gays e outro tipo de paneleirices. A primeira palavra que me lembro de ouvir relacionada a um homem homossexual (e nesta altura os mais conservadores já estão a espumar da boca e a bradar «SE É HOMOSSEXUAL NÃO É HOMEM C*+$#%, É PANELEIROOOO!») foi MARICAS. Ora maricas servia basicamente para designar duas coisas: um cobarde, um homem que gosta de outros homens. Entrando em campos que não me pertencem (ou seja, eu por minha vez pertenço aos Verde Eufémia), vamos fazer um pequeno ensaio sociológico sobre a palavra MARICAS. Um homem entende-se ser cobarde somente por gostar de homens e como tal ser efeminado e tal como as mulheres não ter um par de tomates que o faça enfrentar o medo de dormir às escuras, andar sozinho na rua depois das 22 e pegar toiros ou; por outro lado, um homem entende-se gostar de homens só porque sabe nomes de músicas da Diana Ross, montes de nomes de pratos japoneses sem, no entanto, ser um mestre de artes marciais e chorar que nem uma Madalena a ver O Rei Leão?
A tudo isto ainda hoje não consigo responder. O que sei é que os tempos mudam e hoje, para o bem ou para o mal, há cada vez mais homossexuais a “saírem do armário”. Ora até esta metáfora, me dá que pensar mas, por favor, não ficai os meus leitores a julgar que eu perco muitas horas a pensar na problemática gay, porque muito embora os ache fofinhos, não os acho assim tããããão fofinhos, coloco-os digamos na mesma prateleira dos defensores dos direitos dos animais. (Isto das prateleiras também é um bocado rabeta, desculpem lá…) Dizia eu que “sair do armário” também dá muito que pensar. Mas no entanto caros Watsons, é elementar. Quantos gays não adorariam que saísse do seu armário, na escuridão do seu quarto, um bicho papão??? Ah pois é… quantos deles não estariam dispostos a infiltrarem-se nos armários de diversos ícones panisgas como por exemplo Nuno Gomes, Tom Cruise e Michael Jordan e… “papá-los”? Para rematar este parágrafo, relembrar que uma das lojas preferidas da comunidade gay/lésbica em Portugal qual é? O IKEA, claro, ou não tivesse milhares de armários fáceis de montar e de caberem dezenas de fofinhos lá dentro…
A outra coisa que pretendo deixar clara sobre a homossexualidade, não é tanto acerca dos direitos cívicos dos homossexuais, mas mais sobre a maneira como eles lutam por estes. Para facilitar a interpretação, a minha posição, aliás opinião, (que nestas coisas da paneleirice há palavras que podem ser traiçoeiras) que com muito agrado poderei a qualquer altura discutir convosco, é a seguinte: Contra o casamento homossexual pela simples razão de que é uma falsa questão, pois o que importa verdadeiramente é a adopção de crianças e mesmo esta questão só durará até que novas descobertas científicas nos informem que poderemos conceber um filho com material genético de dois indivíduos do mesmo sexo. Chegado esse dia, aposto que são zero os casais homossexuais que se preocupem com os seus direitos cívicos ou com as criancinhas órfãs e carentes duma família… Resumidamente, o casamento homossexual é apenas um precedente, a batalha inicial do que se pretende ser uma cruzada histórica onde daqui a muitos (quantos mais melhor) anos se glorificará a coragem dos pioneiros com estátuas brancas com florzinhas à volta, em Santorini…
Tudo isto para dizer afinal o quê? Falar contra mim e dar uma dica à comunidade rabicha em Portugal. Deixem-se de fazer de coitadinhos! Não vos levam a sério, nem levarão enquanto se limitarem a choramingar por direitos cívicos, queixar de discriminação (que nunca foi nem será algo sempre negativo mas tão somente um factor de equilíbrio social em alguns casos e quando é feita moderadamente, e aqui como é lógico não me refiro à discriminação da sexualidade) e de berrarem que somos uns país atrasado porque um gajo que se diz não homofóbico escreve um texto com uma data de termos pouco abonatórios e/ou de carácter depreciativo sobre vocês, os de asinha partida, quando na realidade Portugal é um paraíso dos frutxinhas que se calhar mais valia pensarem na sorte que têm de não ter nascido no Irão, Sudão, Gabão e outros países acabados em “ão” onde realmente há CRIMINALIZAÇÃO dos beijinhos dos queridos! Quanto mais olharem para si próprios, menos os outros o farão. Quanto mais depressa puserem para trás das costas (e não levem isto à letra) o vosso problemazinho de equiparem de rosa, e se dedicarem aos verdadeiros problemas da nossa sociedade, mais esta se disporá a compreender-vos, aceitar-vos e integrar-vos normalmente, e não a continuar a tratar-vos como uma praga que espalha doenças. Acreditem, porque não haverá ninguém mais habilitado para vos falar do que é ser vítima de discriminação do que um alentejano, sportinguista e monárquico!
Agora se me dão licença vou ali continuar a ouvir a minha banda preferida, os Duran Duran…AVÉ!
Ora desabafando sobre homossexuais, gays e outro tipo de paneleirices. A primeira palavra que me lembro de ouvir relacionada a um homem homossexual (e nesta altura os mais conservadores já estão a espumar da boca e a bradar «SE É HOMOSSEXUAL NÃO É HOMEM C*+$#%, É PANELEIROOOO!») foi MARICAS. Ora maricas servia basicamente para designar duas coisas: um cobarde, um homem que gosta de outros homens. Entrando em campos que não me pertencem (ou seja, eu por minha vez pertenço aos Verde Eufémia), vamos fazer um pequeno ensaio sociológico sobre a palavra MARICAS. Um homem entende-se ser cobarde somente por gostar de homens e como tal ser efeminado e tal como as mulheres não ter um par de tomates que o faça enfrentar o medo de dormir às escuras, andar sozinho na rua depois das 22 e pegar toiros ou; por outro lado, um homem entende-se gostar de homens só porque sabe nomes de músicas da Diana Ross, montes de nomes de pratos japoneses sem, no entanto, ser um mestre de artes marciais e chorar que nem uma Madalena a ver O Rei Leão?
A tudo isto ainda hoje não consigo responder. O que sei é que os tempos mudam e hoje, para o bem ou para o mal, há cada vez mais homossexuais a “saírem do armário”. Ora até esta metáfora, me dá que pensar mas, por favor, não ficai os meus leitores a julgar que eu perco muitas horas a pensar na problemática gay, porque muito embora os ache fofinhos, não os acho assim tããããão fofinhos, coloco-os digamos na mesma prateleira dos defensores dos direitos dos animais. (Isto das prateleiras também é um bocado rabeta, desculpem lá…) Dizia eu que “sair do armário” também dá muito que pensar. Mas no entanto caros Watsons, é elementar. Quantos gays não adorariam que saísse do seu armário, na escuridão do seu quarto, um bicho papão??? Ah pois é… quantos deles não estariam dispostos a infiltrarem-se nos armários de diversos ícones panisgas como por exemplo Nuno Gomes, Tom Cruise e Michael Jordan e… “papá-los”? Para rematar este parágrafo, relembrar que uma das lojas preferidas da comunidade gay/lésbica em Portugal qual é? O IKEA, claro, ou não tivesse milhares de armários fáceis de montar e de caberem dezenas de fofinhos lá dentro…
A outra coisa que pretendo deixar clara sobre a homossexualidade, não é tanto acerca dos direitos cívicos dos homossexuais, mas mais sobre a maneira como eles lutam por estes. Para facilitar a interpretação, a minha posição, aliás opinião, (que nestas coisas da paneleirice há palavras que podem ser traiçoeiras) que com muito agrado poderei a qualquer altura discutir convosco, é a seguinte: Contra o casamento homossexual pela simples razão de que é uma falsa questão, pois o que importa verdadeiramente é a adopção de crianças e mesmo esta questão só durará até que novas descobertas científicas nos informem que poderemos conceber um filho com material genético de dois indivíduos do mesmo sexo. Chegado esse dia, aposto que são zero os casais homossexuais que se preocupem com os seus direitos cívicos ou com as criancinhas órfãs e carentes duma família… Resumidamente, o casamento homossexual é apenas um precedente, a batalha inicial do que se pretende ser uma cruzada histórica onde daqui a muitos (quantos mais melhor) anos se glorificará a coragem dos pioneiros com estátuas brancas com florzinhas à volta, em Santorini…
Tudo isto para dizer afinal o quê? Falar contra mim e dar uma dica à comunidade rabicha em Portugal. Deixem-se de fazer de coitadinhos! Não vos levam a sério, nem levarão enquanto se limitarem a choramingar por direitos cívicos, queixar de discriminação (que nunca foi nem será algo sempre negativo mas tão somente um factor de equilíbrio social em alguns casos e quando é feita moderadamente, e aqui como é lógico não me refiro à discriminação da sexualidade) e de berrarem que somos uns país atrasado porque um gajo que se diz não homofóbico escreve um texto com uma data de termos pouco abonatórios e/ou de carácter depreciativo sobre vocês, os de asinha partida, quando na realidade Portugal é um paraíso dos frutxinhas que se calhar mais valia pensarem na sorte que têm de não ter nascido no Irão, Sudão, Gabão e outros países acabados em “ão” onde realmente há CRIMINALIZAÇÃO dos beijinhos dos queridos! Quanto mais olharem para si próprios, menos os outros o farão. Quanto mais depressa puserem para trás das costas (e não levem isto à letra) o vosso problemazinho de equiparem de rosa, e se dedicarem aos verdadeiros problemas da nossa sociedade, mais esta se disporá a compreender-vos, aceitar-vos e integrar-vos normalmente, e não a continuar a tratar-vos como uma praga que espalha doenças. Acreditem, porque não haverá ninguém mais habilitado para vos falar do que é ser vítima de discriminação do que um alentejano, sportinguista e monárquico!
Agora se me dão licença vou ali continuar a ouvir a minha banda preferida, os Duran Duran…AVÉ!