Só quero deixar mais uns dos meus desabafos. Há quatro anos vim para a Universidade cheio de expectativas mas vazio de ilusões. Das primeiras algumas superaram-se, outras ficaram muito aquém. Das segundas apareceram bastantes e continuam. Vim na ressaca de um "semi" desgosto amoroso. Passados mais de quatro anos, não há um único dia que não me lembre das sábias e válidas palavras que uma certa pessoa me disse. Na altura não liguei, sorri condescendentemente e pensei "yá..." Hoje, e para variar fora de tempo, dou cada vez mais valor a essa lição que me ensinaram. Resumida numa simples frase ensinou-me a rapariga com o sorriso mais bonito que conheci até hoje a distinção entre amizade e amor. Entre amizade verdadeira e amor verdadeiro. Entre amizade falsa e falso amor. Que nenhum deles se pode conjugar, apenas quase, e quase sempre nunca. O conselho que me deste revelou-se ouro para mim pouco tempo depois. Se calhar demasiado tempo depois. Hoje, uma grande parte da minha conduta perante certas adversidades é regida ao som das tuas palavras na minha memória. A convicção com que o disseste, o apelo desesperante ao qual eu respondi superficialmente fazem-me agora ter a certeza que para além de teres razão disseste-mo com base no meu bem-estar num gesto de amizade que até hoje poucos igualaram para comigo. Ao fim de tanto tempo sem falarmos e sem nos vermos, e sem saber muito bem porquê hoje, não quis adiar o que tenho para te dizer há tanto tempo, sem saber se alguma vez terei oportunidade para o fazer pessoalmente ou sequer se irás ler este post. Obrigado Vanessa.
PS: Não reproduzi aqui a dita frase. Nunca deixarei de ser cúmplice para com quem merece esse meu prazer. Provavelmente poucos e nem sequer a própria saberão a que me refiro, mais uma vez tou-me a cagar p'rós outros.
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