sexta-feira, janeiro 20, 2006

À deriva...

Primeiro que tudo, e para os cerca de 2 leitores assíduos do meu querigo blog, eu e outro gajo qualquer que pesquisa em inglês no Google sobre o Império Romano, um pedido de desculpas por não ter escrito nada nos últimos dias. Sei que não é normal em mim passar tanto tempo sem escrever nada mas descansem que não morri. Simplesmente tenho passado momentos complicados derivados de carências afectivas derivadas por sua vez da ausência do meu Puntagasóile, o meu melhor amigo nos últimos dois anos e meio. Estou com uma saudades daquele ronco à David Brown que vocês não imaginam. Mas como tristezas não pagam dívidas e e como tenho que tentar carpir as mágoas devagar devagarinho cá está um post que já estava prometido desde a semana passada.
Para começar só quero dizer que revivi no passado Sábado algo que nem me apercebi nos últimos anos a falta que me fez, e as saudades que tinha daquilo. Jogar uma bela jogatana de basket num playground à maneira. Desafiado pelo "Preto" aceitei sem pensar duas vezes e lá fomos nós passar uma bela tardada no alcatrão do campo de jogos do Liceu que só para mim já era especial por ser o último sítio onde o meu querido pai deu aulas. Lá chegado, deparei-me com uma realidade a que não estava habituado: para além de mim só havia um ou dois portugueses! Cabo-verdianos, angolanos e até um brasileiro e um turco, num grupo worldwide! Não que isso fosse problema porque no basket tal como numa data de outros desportos existe uma linguagem universal que ultrapassa todos os obstáculos à comunicação. Depois misturava-se um inglês mal arranhado, português e crioulo e toda a gente se entendia. E para provar que o basket é um desporto diferente até uma rapariga jogava de igual para igual com os homens, e uma Rottweiler lá entrava campo adentro a correr atrás do dono, o Carlão, que jogava com os seus óculos fundo de garrafa indestrutíveis! Foi uma bela tardada, e no day-after lembrei-me porque guerreio sempre com a malta que diz que o basket não é um desporto de contacto! Se não é porque é que eu estava todo partido? Estou a dever-te uma Preto!
Agora quero prestar a minha singela homenagem a uma pessoa com quem embora não conviva tanto com gostaria, se tornou para mim uma referência, um exemplo (em quase tudo) a seguir, resumindo, um grande amigo. Só não lhe invejo o tempo que demorou a acabar "O Curso", espero batê-lo nisso. Fez a sua apresentação de estágio numa Sexta-feira 13 concluindo com um brilhante 18! Evitando a lamechice de que tanto gosto, apenasmente lhe quero desejar que obtenha tudo o que desejar daqui para a frente, tanto na sua vida profissional como pessoal, na certeza de com ele partilhar pelo menos um desses desejos, o sucesso do nosso Verdão! Quero destacar as experiências únicas que vivi graças a este grande amigo: ir caminho do meu primeiro ENEB no seu Fiesta GPL com 4 pessoas atestadas da respectiva bagagem e um felino, trabalhar para o "nosso" ENEB, o honroso convite para integrar a direcção no NEBUA enquanto caloiro e claro, como não podia deixar de ser, a curtição das praxes, o espírito com que contagiou como poucos para esse ritual tão divertido como necessário (na minha opinião) e a alcunha mais louca e "querida" que jamais alguém me pôs! Rui Catarino meu caro, ainda hei-de fazer de ti um homem com "Ó" grande e pôr-te a pegar toiros! Obrigado por me teres dado a honra e o privilégio de seres meu amigo.
Nos entretantos, e recuperando psicologicamente deste meu abalo "logístico" (acho que nenhuma gaja me fez perder tanto sono quanto o cabrão do mecânico da FIAT) fica a promessa de manter o IMPERIVM actualizado, até porque já tenho uma data de posts quentinhos prestes a sair e já vão atrasados...

1 comentário:

Roma disse...

Já ias era pó caralhinho não? LOL Bem jogado, mas o gajo do bigode nem é nem metade bonito do que eu sou... Mas obrigado pela intenção, o que importa é que o Puntagasóile tá de volta, com um coração transplantado é certo, mas agora já não vou andar a cravar boléia...