Devia ir ao psicólogo! Ou então ao endocrinologista! Acho que estou a atravessar uma crise existencial vai para vinte e dois anos! Ou talvez não! Se calhar os outros todos é que marcham fora do tempo...enfim. Mas parece-me que o problema é hormonal e o pior é que já passei a puberdade, ou talvez não! Ora vejamos:
Há dias em que acordo, adormeço, volto a acordar, faço ronha, levanto-me e ando o dia todo armado em cadáver a anhar dum lado para o outro, completamente a Leste; nesses dias pode haver tsunamis no Algarve, terramotos em Lisboa, desastres humanitários no Ruanda que eu estou-me simplesmente nas tintas! Outros há em que chegada a hora da caminha, sinto-me o único ser vivo do planeta, ginastico, escrevo, leio, estudo, jogo computador, medito e penso quão curtas são as supostas oito horinhas de sono que devemos a cada 24 que passam ao nosso corpinho. Rompido o Sol, tomo um banho Checo, faço a barba (se for caso disso) e lá vou eu para as aulas todo feliz da vida nas quais me encontro com um nível de atenção e concentração a roçar o absurdo de tão grande que é! Volto, faço as refeições todas a tempo e horas, trabalho ou estudo, conforme seja preciso, arranjo meia hora para correr ou dar uma volta de ginga, levanto uns pesos e vejo os Morangos com Açucar o Telejornal, O Cofre, os documentários da 2: e lá vou eu para o terceiro ritual do dia: café! Dou umas gargalhadas com os amigos numa mesa com cartas, minis e fumo paredes acima e lá volto para casa todo contente porque amanhã é outro dia e tenho muito que fazer. Adormeço ainda antes de me deitar e o "ritual do pijama" (mandar um fax, lavar os dentes, etc...) faço-o em transe...Provavelmente amanhã fico na ronha...
Raios parta a cafeína
3 comentários:
Rio ao ver que transformas as tuas palavras em texto escrito com a maior veracidade. Só a ti conheço acabares as frases com 'ou então não'.
Abraço
Saudades de tomar café com vocês (Sami, Daniel, tu e Gildo) fumando cigarros em torno de uma mesa de bilhar.
É bem! Podes crer, de preferência numa cave mal cheirosa com umas máquinas para esturrarmos o guito que sobrava das Carlsbergs frescas! Mas ris do quê? Do que escrevo ou de mim? Mau... tamos mal! Essa parece a das reticências do outro! Ou então não!
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