quarta-feira, janeiro 04, 2006

REVELÃO 2006 - Uma tristeza de sucexo!


Então comecemos ainda em 2005: Naquela quinta-feira, 29 de Dezembro, escrita a remoída e apressada mensagem de Ano Novo para os meus amigos, eis que me meto ao caminho do Reino dos Al-garbs, com as expectativas em alta para o Dakar! Agarrado o Escovinha (later, Iceman), o maior engate de sempre, fazemos qualquer coisa como 237 km e PUM!, FEZ-SE O CHOCAPIC! O problema é que o Chocapic é castanho e o fumo que saiu do capot do VG era branco... Habemus Papa? Não me parece... fiquei foi sem carro foi o que foi! Ainda vi jeitos de passar o Revelão na A22, vulgo Via do Infante, o que também não seria problema porque tinha o porão carregadinho de veneno e comidinha. Lá vem o reboque e tal, e a Rosinha, meu colega de casa "por acaso" por aquelas bandas lá me vai salvar o recheio do Punto. Como tristezas não pagam dívidas lá vamos fazer a estafeta da Rua do Crime e nós fazemos de Joker, jogando pelas duas equipas: os Narcóticos de Vila Nova d'Anços e os Alcóolatras de Figueira de Cavaleiros, capitaneadas pela Rosinha e pelo Zé-i, respectivamente! A noite é agressiva e o treino sério, o Dakar já não nos mete meto! Para acabar o ano em ruindade absoluta dão-me um Clio mas prontos, OK, a cavalo dado não se olha o dente. A malta vai chegando às pinguinhas na tarde de sexta, com a Belle e Lena à cabeça do pelotão, seguidos pelo Pinto e pela Maifes e finalmente pela Zélia e a Inês mais os respectivos penduras. Mais tarde chega aquele magnífico par que nos haveria de pôr a gritar pelo Aldeense! Janta-se assim e tal, mal enjorcadamente em cima do joelho e vamos pá night. Vamos à "parede mágica" do casino mas ficam logo lá 10 euricos. A consciência pesou quando pensámos no desperdício que eram aquelas 10 imperiais no Outro e esturramos lá o resto em uikis docinhuuus. Lição para a noite do Revelão: vai ser à espanhola, Botéllon e tá a andar!
No dia seguinte, a cafeína desintoxica e começa-se logo nas stouts a ver passar os nossos amigos da Riga Rally Raid Team avenida fora! Janta-se tarde e a más horas e o concerto de Tony fica hipotecado, não obstante os telefonemas do próprio a insistir mas o que tem de ser tem muita força e não nos íamos arriscar a passar a meia-noite dentro de um Vai-e-Vem com um motorista mais bêbedo que nós todos juntos! Saímos daquele maravilhoso chalet de quatro frentes e o S. Pedro resolve dizer presente aventando um chuvisco de todo indesejável, pelo menos àquela hora. Lá o lembrámos que ele também era função pública e tinha tolerância de ponto e ele lá nos deixou ver o fogo de artefácio em paz. À porta do Outro Bar ficámos, como lembrou o Pinto e muito bem, todos com o mesmo perfume: Fita Dourada, 2.58€ no Éco! O resto da noite não precisa de uma descrição exaustiva, até porque há partes que deverão ser censuradas na próxima reunião. No meio de tanto etanol, SG Turbos e conversas parvas, reservo uma palavrinha para uma pessoa muito especial, que se portou muito bem e não faltou aos seus princípios, resguardando a sanidade mental dos outros e de si próprio: EU! Portei-me tão bem tão bem que até meti nojo! A ver vamos se me arrependo... Talvez seja este ano que aprenda a armar-me em parvo! Bejinhos

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