Pois bem, ontem Domingo lá decidi fazer uma coisa que há muito não fazia: varrer o meu quarto! Calma... não o fazia porque a minha senhoria que é uma querida teima em fazê-lo ela própria e eu, depois de algumas condições impostas lá me resignei, ó pra mim todo chateado, desde que as minhas coisas ficassem (des)organizadas tal como eu as deixo, tudo bem. No decorrer desta árdua tarefa fui tomando consciência de algumas premissas de Genética às quais já tinha dedicado alguns pensamentos mas que nunca tinha confirmado por mim próprio:
1ª Premissa: Não existe, no Cromossoma Y, o Gene da Limpeza (GL)!
Vocês, mesmo aqueles que não estão familiarizados com esta bela ciência “da” Vida sabem do que estou a falar e saberão (espero) dar-me razão. A identificação deste gene é por demais evidente em algumas situações, vejamos algumas:
À mesa, uma vez acabada (ou não) a refeição eis que o gene entra automaticamente em funcionamento, sendo os indivíduos portadores dõ GL os responsáveis pelo levantar da mesa e lavagem da loiça, tarefa que executam com uma eficácia desmarcada da dos portadores do Cromossoma Y que não possuem o GL. Esta eficácia, traduzida numa rapidade e velocidez ímpares, chega mesmo a ser demasiada visto por vezes ainda nem todos os indivíduos acabaram a refeição e já os seus pratos não estão na mesa e na sua frente já se encontra o cinzeiro para os fumadores não sujarem objectos impróprios (copos, tacinhas, pratos, etc...) ao investirem no seu cancro...
Outra das situações em que se verifica esta premissa é aquando da execução de tais tarefas pelos indivíduos portadores do Cromossoma Y. Por mais que estes tentem e se esforcem, uma vez o seu trabalho avaliado por um indivíduo portador do GL, nunca mais a sua auto-estima será a mesma. Há sempre locais recônditos (esquinas, atrás dos móveis, por cima dos móveis, por dentro dos móveis, em suma móveis) cuja limpeza foi efectuada deficientemente. Mesmo que aparentemente não seja assim, este gene dota o seu portador de um olho clínico para encontrar cabelos, bolas de cotão, miolos e demais metástases higiénicas no seu raio de acção, sendo adversário à altura para qualquer espectrofotómetro de €40 000 ou para um CSI com 6 anos de Faculdade e mais de 100 casos resolvidos. Tomando como exemplo uma divisão com 16 m2, mais de dois cabelos, 1 cm2 com pó ou 0,01 mm3 de cinza de cigarro fora do dito recipiente são mais que suficientes para chumbar um esforço de hora e meia. Tivera sido o portador do GL a realizar a tarefa e em menos de 20 minutos teria uma avaliação superior a A+!
2ª Premissa: Em casos de excepção, (leia-se mutação) a existência do GL no Cromossoma Y só se verifica em conjunto com o GP (Gene da Paneleirice).
Eufemismos aparte, todo e qualquer indivíduo portador do Cromossoma Y digno do seu género não aspira nem lava o chão, não lava a loiça (pelo menos com a mesma eficácia dos portadores de dois Cromossomas X), não arruma tudo alfabeticamente ou por “côrzinhas”, e não emprega sequer vocabulário dessa família tais como “Limpar”, “Arrumar”, “Organizar”, “Colocar”, etc... Nesses casos, cuja procedência ainda não foi explicada por nenhuma Ciência, desde a Biologia Genética à Psicologia, passando pela Sociologia e por campos da Medicina como a Psiquiatria e a Patologia, a nomenclatura apropriada para os indivíduos dessa população não é também consensual entre a comunidade científica, passando por nomes como Potencialis homossexualis, Deverus potencialis homossexualis, Paneleirissimus absolutus e Paneleirus disfarssatus. Estes últimos, descobertos nos últimos anos da década de 90 e com especial incidência em meios cosmopolitas, suspeita-se que são uma segunda mutação do gene e são os normalmente chamados "Metrossexuais". No caso da mutação não se dar completamente ainda há esperança e por norma, o único prejuízo que estes indivíduos têm é serem constantemente alvos de mal-entendidos.
Esta pequena consideração sobre Genética, incidiu no caso particular da limpeza. Futuramente, comprometo-me a dissertar sobre outros campos diferenciais dos Cromossomas X e Y, nomeadamente nos que tocam ao futebol, automóveis, mães, sexo e relações amorosas. Até lá, e como nota final, ficam a saber que embora tenha demorado apenasmente 30 minutos a “arrumar” (cof cof, não estou habituado a dizer isto) o meu quarto, já espirrei 27 vezes e já mirei pelo canto do olho 2 bolas de cotão a passearem-se na corrente de ar do termoventilador além de me ter esquecido de “fazer a tal acção” debaixo da secretária e atrás das mesinhas de cabeceira... isto para não restarem dúvidas quanto aos meus cromossomas!
1ª Premissa: Não existe, no Cromossoma Y, o Gene da Limpeza (GL)!
Vocês, mesmo aqueles que não estão familiarizados com esta bela ciência “da” Vida sabem do que estou a falar e saberão (espero) dar-me razão. A identificação deste gene é por demais evidente em algumas situações, vejamos algumas:
À mesa, uma vez acabada (ou não) a refeição eis que o gene entra automaticamente em funcionamento, sendo os indivíduos portadores dõ GL os responsáveis pelo levantar da mesa e lavagem da loiça, tarefa que executam com uma eficácia desmarcada da dos portadores do Cromossoma Y que não possuem o GL. Esta eficácia, traduzida numa rapidade e velocidez ímpares, chega mesmo a ser demasiada visto por vezes ainda nem todos os indivíduos acabaram a refeição e já os seus pratos não estão na mesa e na sua frente já se encontra o cinzeiro para os fumadores não sujarem objectos impróprios (copos, tacinhas, pratos, etc...) ao investirem no seu cancro...
Outra das situações em que se verifica esta premissa é aquando da execução de tais tarefas pelos indivíduos portadores do Cromossoma Y. Por mais que estes tentem e se esforcem, uma vez o seu trabalho avaliado por um indivíduo portador do GL, nunca mais a sua auto-estima será a mesma. Há sempre locais recônditos (esquinas, atrás dos móveis, por cima dos móveis, por dentro dos móveis, em suma móveis) cuja limpeza foi efectuada deficientemente. Mesmo que aparentemente não seja assim, este gene dota o seu portador de um olho clínico para encontrar cabelos, bolas de cotão, miolos e demais metástases higiénicas no seu raio de acção, sendo adversário à altura para qualquer espectrofotómetro de €40 000 ou para um CSI com 6 anos de Faculdade e mais de 100 casos resolvidos. Tomando como exemplo uma divisão com 16 m2, mais de dois cabelos, 1 cm2 com pó ou 0,01 mm3 de cinza de cigarro fora do dito recipiente são mais que suficientes para chumbar um esforço de hora e meia. Tivera sido o portador do GL a realizar a tarefa e em menos de 20 minutos teria uma avaliação superior a A+!
2ª Premissa: Em casos de excepção, (leia-se mutação) a existência do GL no Cromossoma Y só se verifica em conjunto com o GP (Gene da Paneleirice).
Eufemismos aparte, todo e qualquer indivíduo portador do Cromossoma Y digno do seu género não aspira nem lava o chão, não lava a loiça (pelo menos com a mesma eficácia dos portadores de dois Cromossomas X), não arruma tudo alfabeticamente ou por “côrzinhas”, e não emprega sequer vocabulário dessa família tais como “Limpar”, “Arrumar”, “Organizar”, “Colocar”, etc... Nesses casos, cuja procedência ainda não foi explicada por nenhuma Ciência, desde a Biologia Genética à Psicologia, passando pela Sociologia e por campos da Medicina como a Psiquiatria e a Patologia, a nomenclatura apropriada para os indivíduos dessa população não é também consensual entre a comunidade científica, passando por nomes como Potencialis homossexualis, Deverus potencialis homossexualis, Paneleirissimus absolutus e Paneleirus disfarssatus. Estes últimos, descobertos nos últimos anos da década de 90 e com especial incidência em meios cosmopolitas, suspeita-se que são uma segunda mutação do gene e são os normalmente chamados "Metrossexuais". No caso da mutação não se dar completamente ainda há esperança e por norma, o único prejuízo que estes indivíduos têm é serem constantemente alvos de mal-entendidos.
Esta pequena consideração sobre Genética, incidiu no caso particular da limpeza. Futuramente, comprometo-me a dissertar sobre outros campos diferenciais dos Cromossomas X e Y, nomeadamente nos que tocam ao futebol, automóveis, mães, sexo e relações amorosas. Até lá, e como nota final, ficam a saber que embora tenha demorado apenasmente 30 minutos a “arrumar” (cof cof, não estou habituado a dizer isto) o meu quarto, já espirrei 27 vezes e já mirei pelo canto do olho 2 bolas de cotão a passearem-se na corrente de ar do termoventilador além de me ter esquecido de “fazer a tal acção” debaixo da secretária e atrás das mesinhas de cabeceira... isto para não restarem dúvidas quanto aos meus cromossomas!
2 comentários:
Acho melhor deixares as arrumações, limpezas e demais questões afins para outras pessoas. Decerto que te andam a fazer mal aos miolos.
Realmente, 1/4 de cromossoma é muito cromossoma! A faltinha que vos faz... Depois vêm com uma série de handicaps, pois claro!
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