sábado, setembro 09, 2006

SW - Dia 3

Cá está, finalmente, o relato do derradeiro dia do SW! Peço desculpa pelo atraso! Tenho a literatura, a escrita, por escrever e a por ler, mais que atrasadíssima, mas prometo que assim que a minha vida estabilizar volto à edição regular dos meus chatos posts!
O terceiro e para mim último dia do SW começou cedo, às 10 da manhã, hora a que acordava todos os dias, mas só “liguei o interruptor” lá para a uma da tarde quando almoçámos. Depois da primeira refeição ficávamos imperiosamente de roda do PC a controlar os nossos ogames! Pelas 5 lá me dignei a enfiar a toalha na mochila e ir ter com o pessoal do Redondo à praia. No caminho encontrei o Barbas e voltei para trás, fomos ter com o Deodato, o Jaime e o Zé Nuno que se tinham abancado numa esplanada a assistir à “melhor parte do festival”, segundo o Deodato, que não vou dizer qual é por que o rapaz vai-se casar e poderia parecer mal a alguém... mas conseguem adivinhar? Depois de assistir à caricata cena de um sósia do Corcunda de Notre-Dame que fez questão de literalmente armar a tenda mesmo no meio da movimentada rua, em frente ao supermercado movimentadíssimo e no meio de duas não menos movimentadas esplanadas, lá fomos para o Zambujeirense comer umas entremeadas e mandar umas litronas abaixo, só para aquecer, sim por que não estava calor nenhum...
Depois de derrubado o jantar e de uns raros momentos de confraternização lúcida e com o discernimento (quase) a 100%, esperámos que o Samuel jantasse para nos metermos ao caminho, já tarde como era costume da tribo.
Chegámos ao recinto já a Skin estava a ser esfaqueada em 200 sítios do corpo diferentes, ou pelo menos assim parecia. Afinal não, é mesmo a maneira de cantar da senhora. Ah!, antes tinha aperfeiçoado o meu HUPS, que foi a revelação do SW, e assim que nos deu a secura lá pus em práctica aquela práctica invenção que ainda por cima é esteticamente perfeita. Já estou a tratar da patente e tudo. Como bons penetras que somos tivémos que ir espreitar o tão badalado Espaço TMN que afinal não passa daquilo mesmo: um quadrado forrado a logotipos da TMN, com uns puffs para a malta se espojar, um bar para chularmos bebida, casas de banho impecavelmente asseadas (o que nestes espaços como se sabe é uma antítese) e umas meninas bonitas a oferecerem uns cachorros aos VIP’s. Havia também uma zona restrita para a a imprensa, e um terraço para ver os concertos, onde só era autorizada a presença de 50 pessoas. Claro que nós andámos sempre escada acima escada abaixo enquanto à “morangada”, que apareceu armada ao pingarelho, lhe era barrada a entrada naquele belíssimo spot, onde curti os concertos espectaculares de Madness e Daft Punk.
Entretanto aconteceram coisas difíceis de relatar, devido ao elevado ratio acontecimentos-dignos-de-registo/nº-de-stouts-ingeridas! Destaco a minha conversa com o Alvim, que demonstrou ser tão maluco ao vivo como por detrás do micro, e a da Maria também com o Alvim. No final, o bar já era todo nosso, servíamo-nos sem dar contas a ninguém e as fotos eram de toda a gente com toda a gente. A interrupção de uma entrevista tão séria quanto importante da SIC Radical também teve que se lhe diga, mas pelos vistos já passou e só o Carapinha é que viu e ainda bem. Carapinha que, convenhamos, só estando uma noite connosco deixou-nos a sua marca como é seu apanágio; a citação desta feita foi: “Pois não sei Sr. Francisco...” Grande Caipirinha!
Acabados os concertos, o processo foi-se tornando grave e depois de curtir um som na tenda Oxygen, resolvi, sabe-se lá porquê, ir à procura da tenda da minha prima. Afinal, as hipóteses passaram de 1:25 000 para cerca de 1:1000 pois tinha as suas coordenadas TPS (Tenda Positioning System). É claro que encontrei a tenda dela, só não sei ao certo qual delas era, o que resultou não ter encontrado a Joana. Encontrei foi uma tribo de Leiria que me adoptou até de manhãzinha, e com quem dei um giro pelo acampamento, escutámos uma Djambé Jam Session e quando eles se resolveram retirar eu retirei-me também. Tinha decorado as coordenadas TPS da tenda do Jaime e quando lá cheguei estavam dois a dormir ao relento e mais dois dentro das respectivas tendas. Enfiei-me para dentro de uma e só acordei às 11 da manhã, completamente encharcado em suor. Contas feitas dormi apenas 3 horinhas e à volta para a Zambujeira ainda andei com o Jaime à procura do carro dele!!!! Isto só a mim...
O saldo do festival, esse, foi positivo, senão vejamos:
3 dias de confraternização com 4 dos meus melhores amigos;
Uma genial invenção com imenso potencial;
7 belos concertos (bem sei que eram 70 mas 10% já não é mau quando se tratam dos melhores 10%)
Reencontros com bastantes caras conhecidas que não esperava encontrar;
Novos conhecimentos logo com encontro marcado para a próxima edição;
Algumas células hepáticas e nervosas maltratadas;
Excelente tratamento recebido em casa do amigo Daniel (como já é costume, diga-se);
E os sempre agradáveis momentos naquela bela localidade que é a Zambujeira do Mar!
Para o ano há mais! Acerca do último dia não me vou expressar porque não estive lá! Perguntem aos que lá ficaram!



Agora orienteiem-se e até à próxima, quiçá com novidades acerca dos meus novos amigos! AVÉ!

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